
Acordei muito indecisa sobre que roupa usar. A escolha não era particularmente difícil, pois não se tratava de uma festa. Eu procurava um vestido básico para ir dar aula e depois trabalhar. Essa dúvida me fez lembrar de um tempo em que eu tinha apenas uma opção: calça jeans e uma camiseta rosa com um tênis bordado. Curiosamente ia a todos os lugares com a mesma roupa e escolher uma peça não era problema. Anos depois e muitos quilos a mais enfrento o desafio de vestir uma roupa e me sentir feliz com ela. Pode apostar, tudo que eu queria era entrar naquele jeans.
A lembrança da roupa me remeteu a coisas engraçadas. Inclusive ao comentário maldoso de um garoto com o qual eu saia na época que perguntou: “você só tem essa roupa?” E eu respondi sincera e sem recalques: sim! Hoje, provavelmente ficaria em casa chorando uma semana por conta disso.
Nessa retrospectiva veio a memória as amigas da época. Todas eram mais bonitas, tinham mais roupas, eram mais ricas e descoladas. Dia desses vi a foto de uma delas. Fiquei chocada! A vida tratou muito mal essa pessoa. Lembro que tinha olhos claros e que era muito paquerada. Aliás, lembro que era uma das meninas mais bonitas da escola. Não sei o que aconteceu, que caminhos precisou percorrer, que sofrimentos cruzou sua vida, mas lembrei-me das sábias palavras da minha mãe. Quando menina eu chorava e dizia que era muito feia. Ela ria e com o seu jeito peculiar de encarar a vida dizia: “minha filha, a beleza acaba, mas a feiúra conserva”. (rs) Bem, acho que ela estava certa.
A lembrança da roupa me remeteu a coisas engraçadas. Inclusive ao comentário maldoso de um garoto com o qual eu saia na época que perguntou: “você só tem essa roupa?” E eu respondi sincera e sem recalques: sim! Hoje, provavelmente ficaria em casa chorando uma semana por conta disso.
Nessa retrospectiva veio a memória as amigas da época. Todas eram mais bonitas, tinham mais roupas, eram mais ricas e descoladas. Dia desses vi a foto de uma delas. Fiquei chocada! A vida tratou muito mal essa pessoa. Lembro que tinha olhos claros e que era muito paquerada. Aliás, lembro que era uma das meninas mais bonitas da escola. Não sei o que aconteceu, que caminhos precisou percorrer, que sofrimentos cruzou sua vida, mas lembrei-me das sábias palavras da minha mãe. Quando menina eu chorava e dizia que era muito feia. Ela ria e com o seu jeito peculiar de encarar a vida dizia: “minha filha, a beleza acaba, mas a feiúra conserva”. (rs) Bem, acho que ela estava certa.
Um comentário:
Muito bom retorno!! A minha vó sabe o que diz, né? Velhinha danada! hehehe
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