segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"GOD ONLY KNOWS"


“Sempre que me entristeço com o mundo penso nos portões de chegada do Aeroporto de Heathrow. Dizem que vivemos num mundo de ódio e ambição, mas eu não acho. Sinto que há amor em todo lugar. Nem sempre algo que valha alguma manchete, mas está sempre ali. Pais e filhos, mães e filhas, maridos e mulheres, namorados, namoradas, amigos antigos. Se procurar creio que descobrirei que simplesmente, o amor está em toda parte”.

Quando fico triste ao contrário do autor dessa frase não vou para os portões de chegada dos aeroportos. Simplesmente aperto “play”. Essa é minha fórmula para minimizar a tristeza. Às vezes dá certo. Por exemplo, quando aposto num título como o do filme que começa com a frase que iniciou esse post: “Simplesmente amor” ou “Love Actually”. Nele, há uma profusão de encontros de amor que fazem a alegria de qualquer coração.

Como resistir à história do inglês traído que encontra o amor numa portuguesa que limpa sua casa e embora um não entenda o idioma do outro, ainda assim, são arrebatados pelo mesmo sentimento?

Como não ficar com o coração apertado ao ver o amor impossível do outro inglês pela mulher do seu melhor amigo? Que cena é aquela em que ele usa cartazes para declarar o amor que não pode ser dito, mas não quer se calar?

“God only Knows”... a música diz tudo.

Mas esse não é um post sobre o amor, embora ele esteja em toda parte, principalmente nos filmes. Escrevo, pois além do cinema essa é também uma maneira de atenuar a tristeza e hoje ela está exasperante. Assim como o amor, a tristeza também está em toda parte. Principalmente, em mim.

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