domingo, 28 de dezembro de 2008

"A dor da gente não sai no jornal"


“O soldado da Academia da Polícia Militar Eduardo Toledo Santiago, 26, e o agente prisional Rafael Rodrigues Trindade, 26, foram mortos a tiros, à 00h30 desta terça-feira, no Bar Altas Horas, localizado na Rua S1, no Setor Bela Vista, em Goiânia.”
(Diário da Manhã, 24/12/2008)

Como diria Chico Buarque “aqui, a notícia carece de exatidão”. Todos os dias nos deparamos com notícias iguais ou mais crueis do que essa nos jornais. Muitas vezes, de tão banais, fazemos questão de passar ao largo, porque, enfim, é mais uma morte e afinal também, os personagens são anônimos. Dessa vez, entretanto, um dos personagens é da família. Foi a violência chegando na nossa porta e ceifando, barbaramente, a vida de um jovem a quem todos atribuiam as melhores qualidades.

Eu vi esse menino nascer. Ele era o filho mais velho da minha prima Zezé, com quem compartilhei bons momentos na adolescência. Embora não tivessemos contato nos últimos tempos, sabia da trajetória de seus filhos. Zezé é filha da minha tia Deolvira, uma pessoa que amo, respeito e admiro. Foi de cortar o coração. A dor de ver uma mãe perder seu filho, a dor de avós perdendo seu neto, a dor de irmãos, primos, amigos, colegas de trabalho, namorada, todos perplexos diante da barbárie. Todos os olhos procurando uma resposta e todos os abraços tentando o impossível: atenuar a dor daquela mãe.

Eu a vi várias vezes tocando o rosto, as mãos do filho inerte, como a gente confere os filhos quando nascem, sentindo o alívio ao constatar que são perfeitos, de que vieram inteiros do nosso ventre. Mas ali estava o gesto ao contrário, era o abraço demorado de quem, pela última vez, tenta trazer para dentro de si aquele que está irremediavelmente apartado. E ai, Chico Buarque tem de novo o verso preciso “ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim”...porque perder um filho é como vê-lo recolhido para sempre num parto inverso. A cria volta para dentro e lá, passa a ser uma chaga que nunca vai sarar.

Abraçada ao meu filho Guilherme eu agradeci milhões de vezes naquela manhã, por tê-lo ao meu lado e contava os minutos para que o Rodrigo chegasse e eu pudesse sentí-lo, para dar ao meu coração o conforto de que aquela perda não era a minha. Porque nenhuma dor pode ser igual a de perder um filho. Nada pode ser mais cruel. Num minuto você planeja a festa de natal, a viagem de férias e no outro não tem mais nada. Apenas o vazio, a dor, a inaceitável e inexorável ausência. O sentimento de que não deu o último abraço, não falou mais uma vez do seu óbvio amor, não olhou mais demoradamente nos seus olhos. No final, fica o vazio, fica o silêncio, como foi naquela terça-feira, véspera de natal. No final, todos caminhando dolorosamente silenciosos, sem palavra que pudesse expressar o absurdo momento, a separação que ninguém deseja, o filho que fica ali, e que será para todo o sempre uma saudade.

22 comentários:

Unknown disse...

olá, sou o Danilo, sou muito amigo dos dois...Estudei com o Eduardo na infância e nos encontramos novamente na faculdade. Formamos todos juntos, eu, Rafael(Piraca), Edu, dentre outros amigos... Dividimos o mesmo quarto na aula da saudade da nossa formatura ( e que saudade sinto desses dois). Eu e o Eduardo tinhamos também um time de futebol, sempre disputávamos campeonatos e peladas, ele era craque. Já viajamos, o Piraca também tava, para o Paraguai, Argentina, Florianópolis, Goiás Velho, Buriti Alegre, dentre outros... Foram tantos momentos alegres... sempre no meu aniversário nos reuníamos lá em casa, e sempre os dois estaval ali, sentados no sofá, rindo, conversando. Agora estou em Portugal, fazendo metrado em Coimbra, não pude estar ai para despedir dos dois, mas minha família e amigos estiveram presentes me representando, mas este fato de estar longe dói muito. Ainda mais. Os dois queria ter vindo pra cá também, junto comigo e nosso outro grande amigo, o Rafael Campos. Em nossa festa de despedida, lembro como se fosse hoje, os dois me ajudaram a levar os refrigerantes para dentro do salão de festas, sempre solidários,dispostos a ajudar. O Piraca era meu grande amigo, meu sócio em nosso escritório d advocacia, me companheiro em todos os momentos. Os dois farão muita falta. Se eu não tivesse vindo,com certeza estaria com eles naquele momento...Mas Deus quis assm... Ele sabe o que faz...a saudade será eterna.

Equilibrista disse...

Danilo, hoje foi a missa de sétimo dia. Se para nós que não tínhamos um contato tão direto é sofrido, imagino o quanto deve ser para pessoas tão próximas, para amigos como vocês. Enfim, vida que segue. Que as boas lembranças sigam com você. Um abraço.

Bailarina disse...

Eu acho que o Eduardo tinha uma missão e a cumpriu solenemente. Não há uma só pessoa que se refira a ele sem dizer coisas bacanas. Cabe a nós, agora, dividir um pouco da tristeza com a família. A vida segue e fazer isso parecer crível para quem perdeu alguém é a tarefa mais difícil e mais necessária. Danilo, eu tenho amigos assim, de alma. Não gosto nem de imaginar uma separação dessas. Pra mim, pros amigos vale aquele velho clichê: são a família que a gente escolhe!

Anônimo disse...

Eu que o diga, no jornal são apenas estatísticas frias.

Não é fácil ver seu pai e sua mãe chorando seu irmão de 26 anos (tanto o Eduardo quanto meu irmão tinham 26 anos, o Rafael tinha completado 26 anos no domingo e foi morto nos primeiros minutos da terça-feira seguinte) e o seu corpo está ali inerte...

Aqueles que já passaram por esse tipo de dor que lutemos para transformar essa dor em ação, por menor que seja dentro das possibilidades de cada um.

Aos que têm a dádiva de não ter sofrido com esse tipo de tragédia (que Deus abençoe para que não sofram) e que não vejam isso como uma simples notícia, como apenas mais um número, mas que também se indignem, que tentem fazer algo para que isso não continue, para que assassinos não continuem impunes, para que pessoas como "Wilton de Sousa Peixoto", 24, e tantos outros não vejam no manto da impunidade o respaldo para continuarem comentendo seus crimes.

Infelizmente, se nada for feito, tudo vai continuar como está (piorando exponencialmente a cada dia) e mais famílias vão conhecer essa terrível dor.

O que fazer? Muito há a fazer, com certeza não conseguirei enumerar quase nada nesse ínfimo comentário.

Primeiramente, o que dizer da nossa lei penal? Um dos participantes no crime (por ironia, de mesmo nome do meu irmão) tem 16 anos (consta já ter cometido outros crimes juntamente com o assassino Wilton de Sousa Peixoto) teve participação ativa neste crime, estava, de acordo com testemunhas, claramente drogado e foi simplesmente "apreendido" (não pode ser preso), se não sabem o que a lei reserva a esse jovem criminoso pesquisem... Pergunto uma pessoa de 16 anos que já foi pega pela polícia por porte ilegal de arma, trafica e usa drogas, tem participação em assassinatos,... pode continuar sendo protegida por uma legislação absurda e ultrapassada como a nossa?

Há muito a ser dito e muito mais a ser feito, vou interromper meu comentário por aqui.

Apenas, alerto mais uma vez: lutemos (por pouco que seja façamos alguma ação) para que mais famílias não sofram algo tão terrível quanto o que a família do Eduardo, a minha família e tantos outros já sofreram e continuam sofrendo.

Ass.: um irmão de luto.

Unknown disse...

sou novamente o danilo, amigo dos dois... gente, é tão dificil essa dor, imagino para a família, o rafael(piraca), era tão ligado à família, ele admirava tanto seus pais, trabalhadores, de uma honestidade rara... adimirava tb seu seu irmão e seus primos-irmãos...é uma família fantástica... são dois casais, q tiveram 4 filhos, eles foram criados, comuma religiosidade linda, apesar do pouco estudo dos pais, os meninos se tornaram médico, engenherio, advogado, veterinário, todo formados em universidades federais. são um exemplo para todos, pela força de vontade, pela humildade, solidariedade. o piraca tinha tanto orgulho disso, e com razão...ele falava, e nao tinha vergonha 8e não é pra ter) do trabalho do pai e do tio-pai, do tanto que eles labutavam na roça, ele me dizia isso com um orgulho que fazia seus olhos brilharem...era tão bonito... é tão dificil essa dor, eu e o piraca só andávamos juntos, éramos muito amigos, e é tão estranho não ter ele do meu lado. mas o que amenisa minha dor é que se que o valorizei, e tb sei q ele tinha o mesmo sentimento por mim... e não tenho vergonha de dizer que o amo muito... to tão triste... mas sei q ele, e o edu tb, queria me ver, queriam ver todos que eles amavam felizes, e vou tentar ficar alegre... mas a saudade aperta

Equilibrista disse...

Caros,

Não conheci o Rafael, mas tenho certeza de que a dor da sua perda não foi menor do que a que sentiu a família do Eduardo. Lembro-me de ter ouvido alguém comentar que no Orkut do Rafael, ele mencionava sua religiosidade de forma expressa, coisa rara entre os jovens. Como você já deve ter ouvido uma centena de vezes, não há palavras que possam ilustrar a dor que vocês sentem, em especial, pela impunidade. O que te posso dizer é que precisamos confiar na justiça. Se não na dos homens, na de Deus. Tenho dois filhos. Um de quase 19 e outro de quase 23. Sei os riscos a que todos estão expostos e todos os dias quando eles saem, peço que Deus os proteja. Penso que a melhor forma de tentar fazer alguma coisa é ensinar aos nossos filhos o valor da ética, do amor, do respeito ao próximo. A família faz toda a diferença na vida das pessoas. O Danilo atesta o que estou falando, afirmando que o Rafael sempre teve orgulho de suas origens. O que certamente faltou aos assassinos desses meninos foi uma família estruturada, a imposição de limites, o respeito ao próximo, o valor aos amigos. Gostaria muito de dar uma abraço fraterno em vocês e oferecer algum conforto. Espero que tenhamos a chance de um dia nos conhecermos e insisto: cultivem as boas lembranças. Façam delas o escudo de vocês contra a dor e o ódio.

Unknown disse...

sou o danilo - com certeza a dor da família do meu grande amigo Eduardo é imensa,,, a dor de perder uma filho deve ser a mais dolorida... ontem estives com os pais dele, duas pessoas maravilhosas, amáveis, que perderam um ótimo filho. mas como vc disse, temos que guardas as boas lembranças e ensinar nossos filhos a amar o próximo. sábias palavras. SAUDADES

Anônimo disse...

oi
meu nome é Deh, nao conhecia nenum dos dois, porem perdi um amigo recentemente e imagino como é difil perder alguem q amamos, gostaria de ver esse wilton de souza peixoto atras das gradas, pois com certeza ele tem mae e ela deve estar sofrendo com isso, puxei a ficha dele no google ela é bem suja, assalto a posto, assalto em uma cidade do interior, assassinato, trafico de drogas, enfim ele tem que pagar pelo q fez...

Anônimo disse...

Não sei se isso ajuda ou conforta mais o assasino deles foi morto numa troca de tiros com a policia dia 8/04/09.Já não esta mais aqui graças a Deus.

Anônimo disse...

A morte desse assassino não alivia a dor da perda de nossos amigos. Entretanto ciclo se fechou. É estarrecedor constatar que os valores são invertidos. O jornal O POPULAR do dia 10/04/09 Publicou a seguinte noticia:Identificado morto pela PM
Rosana Melo
Um dos três homens mortos na quarta-feirade manhã por equipes da 28ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em uma casa no Setor Centerville, foi identificado ontem por familiares no Instituto Médico Legal. De acordo com informações da Delegacia de Investigações de Homicídios, um dos mortos é Wilton Sousa Peixoto, um vidraceiro de 24 anos. Os três jovens foram baleados por volta das 11h30 e levados para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
Ontem, a Polícia Civil descobriu que Wilton Sousa Peixoto não tinha passagens na polícia como réu. Ele figura apenas como vítima em um processo de tentativa de homicídio, em duas de roubo e uma de peculato. Neste último, o acusado do crime são policiais militares.
No dia do homicídio, o médico intensivista e socorrista do Hugo Juliano Silva Ferreira e o coodenador de equipe médico Antônio Santana de Araújo encaminharam documento ao posto policial do hospital informando que os três pacientes eram vítimas de arma de fogo e que chegaram “em óbito” ao hospital. Sem identificação, eles figuraram como pacientes números 291994, 291995 e 291996.
Na quarta-feira, logo após a morte dos três jovens, a Polícia Militar informou que apreendeu no local um Saveiro roubado, porções de maconha e de pasta-base, uma balança de precisão, além de duas pistolas calibre 380 e uma pistola calibre ponto 40.As armas foram apreendidas após uma troca de tiros com os militares. Horas mais tarde, a Polícia Civil informou que o Saveiro havia sido roubado no dia 20 de abril do ano passado e recuperado dois dias depois, quando foi devolvido ao dono.
O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Delegacia de Investigações de Homicídios, apesar de uma ocorrência ter sido registrada também na Delegacia de Repressão a Narcóticos na tarde de quarta-feira. Uma pessoa chegou a ser detida por policiais militares e encaminhada para a delegacia, mas foi liberada após prestar depoimento.


A imprensa deveria pesquisar e ser responsabilizada por publicar noticas repugnantes! Wilton era BANDIDO! E já foi tarde.

Anônimo disse...

a saudade continua...danilo

Unknown disse...

'e pessoal, olha so todo mundo comentando essa tragedia, queridos conheci o Eduardo, amigo companheiro, parceiro e pro fim quase era para estar com ele naquele dia! Marcamos e dei o bolo! Esse dia especial para o Eduardo pois o mesmo tinha acabado de Comprar um carro e iria comemorar, estava com ele horas antes com o meu pai, o mesmo que vendeu o carro pra ele! Putz que noticia que recebi! foi um choque que ate hoje nao cansigo acreditar!
imagino que ele deve ta num lugar especial, esse cara era muito especial e com certesa deus reservou um lugarzinho pra ele!

Gente nao conseguia ver o otavio/zeze, que casal que deu uma criacao daquelas para esses meninos, ver o fernando e o henrrique arrasado naquele momento de despedida, uns irmaos tao unidos, todos os momentos foram passando na minha cabeca,nossos momentos de futebol, nas olimpiadas do jao, desde os nossos 10 anos de idade participavamos das olinverno no jao, o fernando(pisquila), e o henrrique nenem ainda. gente passava tudo e nao conseguia ver o Eduardo naquela situacao, um cara calmo!!!



O meu deus!!!!!!!!!!!!!

Que Deus o tenha!!!!!!

E que conforte toda a familia!!!!!!!!!


Rodrigo Matos

Anônimo disse...

23.06.2009, seis meses da perda de um amigo, de um irmão.
Dias atrás tomei um susto muito grande: estava na casa de minha noiva, almoçando, guando meu telefone tocou; no identificador escrito o apelido do Eduardo (Stive). Como rezei para que aquilo fosse verdade!; que fosse ele me ligando para combinarmos de ir ao Serra Dourada! (Quem passaria na casa de quem?)
Como dói sua falta, meu irmão!
Foi por acidente que encontrei esta página. Enquanto lia os "post's" me lembrava do Eduardo, nossas conversas, nossa turma de faculdade, nossa irmandade... Nada pode curar a dor que sentimos. Como dói!
As viagens (Goiás Velho, Inhumas, Itauçu, Salvador, Morro de São Paulo,...), as bagunças, os jogos de futebol (campeonatos ganhos graças a uma habilidade impressionante do Eduardo), os churrascos na casa dele, a cerveja antes e depois dos jogos do Goiás... Impossível enumerar os bons momentos, as boas lembranças.
Como dói!
Não há um dia sequer que não me lembro de você, meu irmão. Todos os dias peço a você que, daí de cima, ao lado do Pai, nos guie (seus amigos, seus familiares, sua namorada), nos mostre os caminhos corretos desta vida tortuosa.
Já me perguntei qual a razão de ter sentido mais a sua morte que a de meus avôs e avós e a resposta que me vem à mente não passa pela "tragédia". Na minha concepção, qualquer morte inesperada é uma tragédia, e as mortes de meus avôs e avós foram inesperadas. Este meu sentimento passa pela concepção que guardo comigo há tempos: as gerações posteriores não podem morrer antes das anteriores, ou seja, filhos não devem morrer antes dos pais. A nenhuma mãe deve ser proporcionado o sofrimento de perder um filho. Esta não é a ordem natural da vida. Tive a oportunidade de expor tal idéia a ti, meu irmão. Mas ainda isto acho que não explica o meu sentimento.
Na verdade, sua morte foi um golpe extremamente duro naquilo que mais amo em minha vida, juntamente de meus familiares e de minha noiva (sim, Stive, noivei com a Milka), nossa amizade, a nossa turma de amigos, nossa irmandade.
Éramos tão unidos, já disse isso à sua mãe e ela concordou, que sua perda levou grande parte daquilo que todos nós, seus amigos, seus irmãos, éramos. Com certeza, você era parte essencial de todos nós. Parte esta que nunca será preenchida. Razão pela qual sua falta não é simplesmente sentida em nossas, cada vez mais escassas, reuniões. Sua presença é sempre requisitada, sua cadeira estará sempre te esperando, seu lugar no campo de futebol estará sempre te aguardando.
Sentimos demais a sua falta, meu irmão: Eu (Gabiru), o Kléber, o Pedrão, o Karlão, o Luciano, o Cural, o Barrão, o Dieguim, o Tarcísio, o Adhemar, João Victor, o Nick, e mais, muitos mais. Nós te amamos, meu irmão.
A Milka sonhou contigo dias atrás. Disse que foi um sonho bom. Que você estava bem.
Que falta sinto de você, meu irmão. Que falta...
Seis meses...
Amo você.
Contarei lembranças suas a meus filhos. Direi a eles: "Tive um amigo que me ensinou muito. Ele era muito amável, calmo, respeitador. Tinha um coração imenso. De uma inteligência, educação e conhecimentos ímpares. Amava a mãe dele, o pai dele, os irmãos, familiares e amigos de uma forma única. Sua presença trazia o bem aonde ele chegasse. Mas eu o perdi. O perdi sem ter podido dizer a ele tudo o que ele para mim representava. O quanto era grande o amor que eu tinha por ele. O mesmo amor que sempre tive por meus irmaõs de sangue, aprendi e ter por este amigo meu. Com isso, meus filhos, a lição que quero lhes passar é: se amem; se respeitem; sejam companheiros um do outro; diga a seu irmão como o ama todos os dias. Porque não há nada mais importante neste mundo que a companhia daqueles que nos amam e nos respeitam. Eu tive a oportunidade de estar ao lado de meu irmão Eduardo por pouco tempo, mas ele nunca será por mim esquecido. Não disse a ele o quanto o mesmo era importante para mim, isto me dói."
Obrigado, meu irmão.
E mais uma vez te peço, conforte-nos e nos guie pelos corretos caminhos desta vida tortuosa.
Te amo, meu irmão.

Anônimo disse...

Prezados... O Wilton foi morto, mas não é o único a ter praticado a barbárie do dia 23/12/09. Ainda há o Rafael que está preso (reu confesso) e o Gustavo que sabemos quem é... mas está protegido pois tem parentes na polícia... A Aline que estava junto e poderia não ter deixado tudo acontecer ainda está por aí... Pra mim, todos são criminosos e cumplices, pois ninguem apareceu em nenhuma delegacia pra falar a respeito.
Não podemos desistir até que todos tenham a justiça que merecem!!
Grato,

danilo disse...

olá, sou eu novamente, o danilo... quero aqui explanar que a dor ainda continua, como é grande a saudade que sinto dessas duas pessoas maravilhosas que se foram, mas que um dia ainda pretendo encontrar e poder relembrar inúmeros momentos vividos, como eu quero abraçá-los e dizer o quanto fizeram falta, o quanto são importantes... piraca, edu, cada um com seu jeitinho peculiar... é diciil pensar que vcs não estarão ao alcance pra me ajudar, pra serem ajudados, sempre que precisei de vcs, estavam ali, disponiveis, prontos pro q der e vier... vcs eram , são e sempre serão muito queridos...sempre lembrarei de vcs... sempre... como já prometi, meus filhos terão seus momes... ainda choro a sofro muito pela ausencia de vcs... é tão dicicil, queria compartilhar moments com vcs, como eu queria...neste momento vejo quue muitas vezes damos valor a coisas que na verdade, não são importantes... a amizade de vcs, o carinho, a solidariedade de vcs que são algo verdadeiramente importante... é tanta saudade..amo vcs....

danilo vasconcelos

Unknown disse...

a saudades continua, como essas duas maravilhosas pessoas fzem falta...

danilo

Anônimo disse...

a saudade dói d+

danilo

Anônimo disse...

o tempo passa e a cada dia sinto mais saudades...danilo

Anônimo disse...

saudade... danilo

Anônimo disse...

Foi tarde esse porco de farda desgraçado , O Wiltim era meu melhor amigo , se precisace eu mataria esses policial desgraçado tbm qe acha qe so pq tem arma pode sair fazendo o que quer , viu no que deu ne , meu amigo tbm tinha arma , fez e verme do Eduardo engolir as bala de 1 por 1 , merecia ter tomado mais um monte pra largar de ser metido a super homem , SUMEMO WILTIM mlk sentava o aço mermo só pra ver o melado de uns vermes como esse Eduardo cuzão aoo filho da puta escorrer, foi tarde veeerme

Anônimo disse...

DEMOOOROW foi eh muito esse VERME ter morrido , nao vamos so lembra q tem um lado mais tbm tem o outro!
So pq vestia farda e tinha uma arma axava q era bixao ! ta ai o bixao no "caixao" !. O WILTIM era pra min como irmao dpois q ele partiu muita coisa pra min mudou! C eu tivesse visto qm fazia era eu mes sak! oq rrola mesmo eh mete o ferro nesse filha da puta mermo ! ta ligado i ja era !.. Fikk em Paz chaveco pq c tiver mais agr eh nois q fais eles!
agr a VIDA EH LOKA ! i os vermes d farda nois mete o cano i deixa esquenta o peito ! q ja era!

Unknown disse...

Saudades desses dois... Danilo