sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Buenos Aires em Buenos Aires


Dia 1 - Mais ou menos 16h30. O avião pousa depois de sobrevoar casas que lembram o lago norte. Vivi me espera. São poucos dias de separação e já há tanto para contar. Câmbio. Pela primeira vez, depois de Montevidéu, meu dinheiro se multiplica. O que posso dizer? Que a cidade é um misto de São Paulo, às vezes Nova Yorque, mas completamente Buenos Aires. Passeio rápido pelas redondezas de Palermo e me dou conta de que não sou capaz de pronunciar uma única palavra em espanhol. O idioma me escapa. Cerca tomamos um helado de frutas del bosque. Mas aqui estamos falando de frutas da Patagônia. Um luxo! A noite comemos a carne mais macia e saborosa que já experimentei e a rúcula mais inacreditável. Como assim? Como uma rúcula pode ser tão incrivelmente boa? Como sinto que ela acabou de ser tirada da horta? Nosso jantar parece saído do livro de Jaime Oliver. Mas nada é mais saboroso do que provar o amor de Vivi e Daniel. Com cerveja! Diria o meu amigo Rodrigo. Sinto como se tivesse vivido um mês em um único dia. E ainda temos força para rir da nossa inexperiência ao inflar um colchão de acampamento. Me sinto de férias, por fim.

Um comentário:

Bailarina disse...

Hola amiga! Mas nada se compara com a água da Vila São Cotolengo! Sólo haciendo una sociedad con Dios! Besos